Tuna Bravense/Trupe Musical Bravense 

Por GN em

Tuna Bravense. Fonte: O Missionário Católico, edição de outubro/novembro de 1930

Grupo, (déc. 1920) – (déc. 1930)

Há poucas informações disponíveis sober a Tuna Bravense, também chamada Trupe Musical Bravense. Mas o grupo, formado por homens da Ilha Brava tocando instrumentos de corda, aparece em duas fotos na publicação O Missionário Católico (outubro/novembro 1930), numa edição que relata a visita do bispo de Cabo Verde à Ilha Brava.

Numa das fotos, pode-se identificar cinco violinos, seis guitarras portuguesas, cinco violas, um violão e dois banjos; na outra, com data de abril de 1929, aparece com o Sporting Club do Fogo, que fora à Brava fazer uma visita, tendo apresentado comédias, num espetáculo em que o grupo bravense tocou.

A Trupe Musical Bravense tinha, pelo que essas imagens permitem identificar, à volta de 20 elementos, que aparecem rigorosamente fardados, com calças e sapatos claros, casaco escuro e gravata, de acordo com o que ditava a moda masculina da época.

A Tuna Bravense (cujos membros aparecem com capacete) e o Sporting Club do Fogo (usando boina), segundo a legenda da reportagem de O Missionário Católico. Atrás, os estandartes dos dois grupos.

Há também uma referência à trupe (aqui identificada como “tuna”) no jornal Notícias de Cabo Verde (28.08.1934), ao recordar o funeral de Eugénio Tavares: “(…) Só quando o caixão baixava à sepultura foi que a Tuna Musical Bravense, que tinha acompanhado o enterro executando uma marcha fúnebre, tocou a morna ‘Hora di bai’ da autoria do poeta.”

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