Djô d’Eloy
Jose Alberto Rodrigues Silva
Mindelo, São Vicente, 1953 – New Bedford, EUA, 2005
Compositor, cantor
Djô d’Eloy cresce numa família musical (sobrinho de Eddy Moreno e Djuta Silva) e é assim que o seu primo Val Xalino se recorda de certas noites em família: “Meu pai Armando na guitarra, sua mãe Guida no violão, nosso tio Eduardo no violão, e o meu irmão Zuca no cavaquinho, cantavam todos com grandes vozes melancólicas e era um choro de mornas sem limite, foram a nossa escola de música”, descreve o músico em entrevista ao jornal A Semana online (16.03.2008).
Essa escola tornou Djo d’Eloy um compositor requisitado por diferentes intérpretes, tais como Bana, Cesária Évora, Djosinha e Dudu Araújo, entre outros.
Embora sendo presença constante nas noites musicais na comunidade cabo-verdiana em Massachusetts, Djô d’Eloy nunca viveu da música. Trabalhava como segurança num banco, quando faleceu num acidente de viação. Em Cabo Verde fora funcionário da Agência Nacional de Viagens na sua ilha natal e temporariamente na ilha do Fogo, como referiu a publicação www.caboverdeonline.com (04.06.2005, já não disponível), por ocasião do seu falecimento. Esta publicação refere que as letras das suas mornas e koladeras “retratam o dia-a-dia do meio mindelense, na mesma linha de Manuel d’Novas e outros compositores sanvicentinos”.
Discografia
- Cabo Verde nos Berço, cassete, ed. de autor, Canadá, data?
- Celina, ed. de autor, EUA, 1997.
- Participação, com o tema “Matrimónio d’agora”, no CD First Edition’ 97 (Paley Spencer, Jack da Rosa e outros), 1997.
Composições
Ba bo Vida; Bo Dor; Canalim tchaina; Celina; Contame bo Vida; Fexe de Paia; Gilda; Ina; John d´Guida; Lucy d´Nho Morgode; Nhos e linguarode; Reanima; Tchal bai; Terra di Nhas Pais; Tudo sis nome.
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