Por Gláucia Nogueira A agricultura de sequeiro (não irrigada) predomina em Cabo Verde. Em Cantigas de Trabalho, Oswaldo Osório recorda que aproximando-se a época das chuvas – azágua na linguagem local – os agricultores podem optar por fazer a sementeira no terreno seco ou logo depois das primeiras precipitações. Em Ler mais…
“A palavra funaná foi usada durante muito tempo com sentido pejorativo e seletivo para os do tóki i baju di gaita” Horácio Santos (Lalacho), “A dança no tempo e no espaço”, Voz di Povo, 09.03.1985 O funaná, música contagiante sempre presente nas pistas de dança cabo-verdianas, é um género musical Ler mais…
“…tão vivo e excitante o seu ritmo que a nossa participação é toda física.” Manuel Ferreira, em A Aventura Crioula A koladera, ou coladeira, é uma das expressões musicais cabo-verdianas mais apreciadas nos espaços de dança em Cabo Verde ou nas comunidades emigradas, rivalizando com géneros também bastante apreciados para Ler mais…
Por Gláucia Nogueira Alem da valsa e da mazurca, os mais difundidos até hoje, galope, polca, reel e schottische são termos que designam expressões musicais de origem europeia que estiveram presentes no conjunto de práticas musicais em Cabo Verde, no passado. Têm na atualidade uma reduzida expressão e são praticamente Ler mais…
Músicas e danças de salão europeias difundiram-se pelo mundo, ao longo do século XIX, seguindo as rotas do colonialismo europeu. Assim como chegaram a outros territórios nas Américas, na Ásia e na África, chegaram também a Cabo Verde. Valsa, polca, mazurca, schottisch, galope – algumas dessas denominações diluíram-se no tempo; Ler mais…