Amadeu Fontes
Cova Figueira, Ilha do Fogo, 1962
Compositor, multi-instrumentista, produtor
O contacto de Amadeu Fontes com a música vem muito cedo, já que o pai animava festas de casamento na ilha do Fogo. Começou a tocar aos 12 anos – toca piano, violino, violão e cavaquinho – e não parou nunca mais.
Em 1985 emigrou para os Estados Unidos, onde em 1997 abriu um estúdio de gravações com o nome Fontes Production. Foi aí que o violinista Linkim gravou o seu primeiro álbum, em finais da década de 1990, bem como o grupo Os Irmãos, a cantora Anna Lopes e Djedje de Nho Raul.
Como produtor, arranjador e instrumentista, Amadeu Fontes manteve durante muito tempo intensa atividade entre os artistas da comunidade cabo-verdiana em Massachusetts.
Entre outros trabalhos em que participou, contam-se dois discos de Vuca Pinheiro, Vuca Pinheiro e Amigos (2000) e Terra de Eugénio (2009), neste último a cantar.
Como compositor, aparece em discos de Bana, Djosinha e Djuta Barros. No CD Livro Infinito, de Bana, as suas composições vêm erroneamente em nome de Amadeu Xavier.
Em 2013, em conjunto com dois músicos amadores seus conterrâneos, Braz de Andrade e Júlio Correia, lançou o CD Passadinha.
Em 2016 regressou a Cabo Verde, fixando-se na cidade da Praia.
Discografia
- Passadinha, CD, e/a, Praia, 2103. Com Braz de Andrade e Júlio Correia. Amadeu interpreta a solo os temas da sua autoria Nha boti e Padre ki kasam.
Composições
Ana Ku Maria; Antoninho Bodi; Antoninho Bodi II; Bida de criolu; Compadre Francisco; Nha Boti; Padre Ki Casam; Pedro Lino.
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