Coladores e coladeiras

Nha Idalina – Filha de uma coladeira, começou a cantar aos 12 anos, em São Jorge, onde nasceu. Ainda jovem mudou-se para S. Filipe, onde era figura de destaque nas festas de bandeira. Visite a página de Nha Idalina.

Lilia (Aleluia Lopes), natural de Cova Figueira, Santa Catarina do Fogo, viveu por muitos anos nos Mosteiros,  onde faleceu. Segundo Lela Lopes, era tida como “rainha da voz” entre as coladeras, e liderava o grupo em várias atividades ligadas às festas de bandeira, um pouco por toda a ilha, em honra aos diferentes santos da devoção na ilha do Fogo. Quando idosa, Lilia foi substituída pela sua filha Ninita Lilia e por Ninita Mana.

Ninita Lilia (Maria Monteiro de Pina), Queimada-Trás, 1926 – Queimada-Trás, 2024. Ninita Lilia era filha da coladêra Lilia. Participou das festas desde tenra idade, acompanhando a mãe, que era líder do grupo. Quando a mãe atingiu uma idade avançada, Ninita Lilia veio a substituí-la, junto com  Ninita Mana, de Queimada-Guincho.

Ninita Mana (Luisa de Pina). Queimada-Guincho, Mosteiros, 1925. Ninita Mana assumiu junto com Ninita Lilia a responsabilidade de substituir a coladeira Lilia. Ambas eram acompanhadas na vertente baxon, por Ega Niquinha, de Feijoal, Maria Pipi, de Queimada-Trás, e Nanuca Cênsán de Igreja/Queimada- Guincho.

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Outros personagens:

Nataneh, Nho Sopa, Maria Tchuneta, Minguinha, Budjodja

Tamboreiros

Tchitchite tocou tambor a vida inteira, tanto nas festas de bandeira como na qualidade de “tocador de bando” para a Câmara Municipal de São Filipe, divulgando notícias e informações oficiais, depois de chamar a atenção da população com o som do tamboe. Para visitar a sua página, clique aqui: Tchitchite.

Valdomiro Dias tem também a sua página online. Visite-a para conhecer a história do tamboreiro chefe das festas de São Filipe, que aos 14 anos começou a aprender os toques.

Clique aqui: Talulu, para visitar a página deste tamboreiro e conhecer seu trabalho musical, para além das festas de bandeira.

Tenteia

Nhonhó di Pontchinha (Hipólito Semedo), considerado como um dos maiores tamboreiros do Fogo. Tinha um toque especial no Rabidá ku pó ou Rabidá pó e passou esses ensinamentos para os seus filhos  Nelson (Irlando Alves Semedo) e Evandro Semedo, e sucessivamente aos netos, por exemplo Júnior (Fábio Monteiro) e outros, segundo Lela Lopes (Facebook em 13.02.2002). No seu texto, Lopes afirma que em tempos passados costumava-se dizer, nos Mosteiros, que “quem tinha Lilia, Ninita Lilia, Ninita Mana, Nega Punótcha, Ega Niquinha, Nhonhó di Pontchinha e Nuna de Atalaia, nas festas da bandeira; e Nhô Botista Lima, Henrique Fidjinha e Bina Mazinha, no género musical talaia-baxu, ka mestêba dinhêru pa passába sábi, pamodi sabura staba djá garantidu”.

Tocador de colexa

Papa Querena

Agradecimentos a Lela Lopes pelo apoio à construção desta página.