Baixistas cabo-verdianos

Por GN em

Muitas vezes os músicos que se dedicam ao baixo também tocam guitarra e outros instrumentos de cordas. São um elemento importante nos grupos, ou no acompanhamento de cantores. Alguns deles são também compositores e cantores, e acabam por enveredar por carreira solo, casos por exemplo de Dany Silva, Tito Paris, Djinho Barbosa, Yah-Yass, Zé Galvão e vários outros. Nesse percurso, a sua especial ligação com o baixo por vezes até passa despercebida, ou fica desconhecida por quem só os conheceu em carreira solo.

O baixo elétrico, que muitas vezes vemos nas capas de discos cabo-verdianos identificado como “viola baixo” ou “guitarra baixo”, nasce nos Estados Unidos e a partir dos anos 1950 conquista os músicos que até então, utilizando o contrabaixo acústico clássico, tinham de transportar aquele instrumento grande, pesado e ao mesmo tempo delicado. Foi logo adotado pelos músicos do rock e de lá para cá ganhou grande importância, tornando-se um elemento incontornável nos grupos musicais contemporâneos.

O baixo está presente na marcação do ritmo e na harmonização, mas também pode executar melodias, com solos e improvisações. Na música cabo-verdiana, pode-se observar no Centaurus, dos anos 1960, o baixo acústico tocado por Hermes Lima e Sr. Pinto. Mas a partir daí, com os instrumentos elétricos sendo adotados pela maior parte das formações musicais, a “viola baixo” ganhou o seu lugar nos grupos, para sempre.

É notável o seu papel no trabalho do grupo Bulimundo (sendo Silva o baixista), ao transformar o funaná numa música urbana. Anos mais tarde, também no que diz respeito ao funaná, sente-se a pulsação do baixo no funaná vigoroso do Ferro Gaita. Mas em todos os géneros musicais este intrumento passou a marcar presença, até mesmo em algumas gravações de grupos de batuku, segmento em que, inicialmente, só havia percussão.

Esta página foi criada para destacar os baixistas de Cabo Verde:

Adão Brito, Albertino, Anderson Fontes, Aníbal Monteiro, Antero Alves, Bebeth, Danilo Tavares, Dany Silva, Djim Job, Djinho Barbosa, Fanny de Ano Nobo, Feel Bass, Jean da Lomba, Kisó, Manuel Paris, Marcos Cruz, Mick Lima, Nildo Fazenda, Paló, Piúna, Russo, Silva, Thofa Silva, Vando Pereira, Vavá de Santinha Yah-Yass, Zé Paris, Zé Povinho.

Esta é uma

Pouco a pouco, mais nomes virão a fazer parte dela.

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