Manel Tidjena

Por GN em

Manel Tidjena. Foto cedida por José Manuel da Cruz

Manuel José da Cruz

Mindelo, São Vicente, 1933 – EUA, 1999

Instrumentista (sopros)

Manuel Tidjena é da geração de instrumentistas – na qual se incluem nomes como Manuel Clarinete, Cesário Duarte, Morgadinho, Duca de Nho Pitra – que começaram a aprender música sob a batuta de Nho Reis, na Banda Municipal de São Vicente, a partir de 1950.

Mais tarde, emigrou para o Senegal e, entre meados dos anos 1970 até a década seguinte, viveu em Portugal. Destacou-se nessa altura como solista numa grande quantidade de discos tocando trompete, clarinete ou sax, em particular nos do Voz de Cabo Verde (III) mas também em álbuns de Armindo Pires (Nota Grande), Bana (Cidália; Contratempo; Teresa), Chiquinho Nhinha (Nho Palu), Frank Mimita (Tudo Cúsa é Djudja), José Casimiro (Mocinhos; Mensagem; Último Abraço), Longino (Aga d’Maderal) e Luís Morais.

Manel Tidjena. Foto cedida por José Manuel da Cruz

Com Luís Morais, partilha um LP intitulado Luís e Manel, no qual Leonel Almeida e Paulino Vieira são vocalistas e em que aparece um tema de Tidjena, “Sentimento calode”. Depois deste álbum, de 1979, tocou em dois discos de Luís Morais editados no ano seguinte: La Colosa e Luís Morais.

Em meados da década de 1980 Manuel Tidjena partiu para os EUA. Aí colaborou também com diferentes artistas, entre os quais Vuca Pinheiro, em cujo disco Fama sem Prubeto aparece a tocar trompete.

Discografia

  • Luís e Manel, LP, Voz de Cabo Verde, Lisboa, 1979. Com Luís Morais.

Composição

Sentimento calode

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