Maria da Luz

Por GN em

Maria da Luz. Imagem da capa do EP Mornas

Maria da Luz Sousa

Mindelo, São Vicente, 1938

Cantora

Maria da Luz aparece como cantora na época em que Fernando Quejas e Marino Silva eram os dois únicos cantores que apresentavam a música de Cabo Verde em Portugal, estando entre estes pioneiros.

Em 1958, a viver em Lisboa, para onde fora um ano antes, realizou a sua primeira gravação, dividindo com Marino Silva um EP com quatro músicas, em que ela interpreta dois temas de B.Léza, “Traz d’horizonte” e “Luíza”. No ano seguinte, grava o seu segundo disco, com Rusga (Ti Goy), Janela” (Olavo Bilac), “Rotcha scribida” (popular) e “Saudades” (?), esta cantada em português. Os arranjos e o acompanhamento são de Joaquim Luíz Gomes e Orquestra. Depois destes dois EP, encerrou as suas atividades na área musical.

Depois de ter vivido quase três décadas em Portugal, Maria da Luz regressou a Cabo Verde, onde foi funcionária pública, e em 1989 transferiu-se para os EUA, onde residiu vários anos, até regressar a São Vicente, onde vive.

Maria da Luz é de uma família de artistas: irmã do cantor Jorge Sousa e da cantora Arminda Sousa. Outro irmão, Celso, chegou a fazer gravações na rádio em São Vicente.

Discografia

  • Traz d’horizonte; Luíza (Maria da Luz) /Pega malandro; Seis onde e ca seis dia (Marino Silva), EP, Rádio Triunfo, Porto, 1958.
  • Rusga; Janela; Rotcha scribida; Saudades, EP, Rádio Triunfo, Porto, 1959.

Ouvir

Colaborou na pesquisa: Francisco V. Sequeira

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